Dia 05 de Abril tem participação do Paulo Ricardo no show do Rodrigo Santos na Blue Note - Rio de Janeiro



Rodrigo Santos lança disco no Blue Note e prepara livro sobre histórias da estrada

Ex-baixista do Barão Vermelho convida amigos como Roberto Menescal e Paulo Ricardo para subir no palco com ele, na sexta

Rio - Em busca de um lugar para lançar seu novo disco, 'Desacelerando', Rodrigo Santos deparou com uma coincidência: o Blue Note Rio tinha uma data vaga justamente na sexta, dia do seu aniversário de 55 anos. O ex-baixista do Barão Vermelho agendou o show, e o lançamento ganha ares de comemoração, com vários convidados.

"Vai ser o maior barato por conta disso. E é engraçado isso, vai passando o tempo e as amizades mais sólidas é que vão ficando", anima-se o músico, cuja constelação de participantes mistura épocas diferentes de sua vida: Paulo Ricardo, Roberto Menescal (na guitarra), George Israel (no sax), o ator Marcelo Serrado (na gaita), o ex-guitarrista do Suricato Guilherme Schwab, o violinista Leo Ortiz, o guitarrista Nani Dias, o baterista Marcelo Costa e o "quarto paralama" João Fera, nos teclados.

"João é um músico fantástico, um cara que criou coisas emblemáticas com os Paralamas. Foi gravar uma música no meu disco e acabou gravando duas. E ele é um cara pouco citado", conta Rodrigo, que leva ao palco sua banda, com nomes como Gustavo Camardella (guitarra) e seu filho Leo Lattavo (baixo).

Repertório

Além das novas músicas, Rodrigo irá misturar no repertório os vários projetos dos quais participou ao longo da vida. Entre eles, o próprio Barão, sua carreira solo, e grupos de releituras como os Britos (de repertório dos Beatles) e Call The Police (o mesmo com o The Police, com a vantagem de contar com o guitarrista do grupo britânico, Andy Summers, e com João Barone, baterista dos Paralamas do Sucesso). Há também um pouco do show que fez, recentemente, com Roberto Menescal e Leila Pinheiro, tocando Cazuza em estilo bossa nova. E as releituras do disco 'A Festa Rock'.

"Pode ser que no segundo bis eu e o João Fera toquemos alguma coisa dos Paralamas. Seria legal tocar a marimba de 'Óculos'. O Schwab faz shows comigo quando o meu guitarrista, Gustavo Camardella, não pode. Podemos fazer 'Pense e Dance', do Barão, que tem duas guitarras", avisa.

Livro

Rodrigo lança até o fim do ano um livro de causos da estrada. Para o título, escolheu um velho ditado das turnês: 'Viu Comida, Come; Viu Cama, Dorme; Viu Van, Entra'. "Já tenho umas 200 páginas escritas. Tem a parte tosca da estrada, mas também tem dicas para músicos, até de como é importante ter uma tomada do lado do palco. Fiz diferente da minha autobiografia ('Cara a Cara', feita ao lado de Ricardo Pugialli), procurei não repetir informações", explica.

Limpo

Rodrigo também comemora 14 anos sem drogas e álcool. O músico reconhece que, sem as substâncias, enxergou em si próprio um potencial criativo e produtivo que até então não estava claro para ele. Passou a compor todos os dias, e deu início à sua carreira solo, com shows por todo o Brasil.

"Eu já pensava nisso antes de ir para a clínica. Quando estava me tratando, tracei uma meta de vida, que seria um disco. Seria uma forma de viver, de ter uma carreira solo. Eu já tinha outras bandas além do Barão, mas isso seria desafiador. Você tem que aprender a se divertir dentro dos projetos. Um disco solo pode até não vender, mas você não pode deixar de fazer por causa disso", conta o músico, que hoje joga bola toda segunda, pega onda e faz academia. "Não gosto de malhar, mas vou pra correr na esteira, dar uma fortalecida. Uso baixo Rickenbacker nos shows e ele é muito pesado".

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